[highlight color=”red”]Quem são os maiores tecladistas do Rock !? Veja nossa listinha !! E dê sua opinião ![/highlight]
Tentamos ir além dos virtuoses dos anos 70, época em que quase toda banda tinha um super tecladista, e buscamos também reconhecer a importância da revolução eletrônica e do tecnopop com todas suas vertentes!!

O Rock sempre foi centrado nos sons de guitarra e nas performances dos grandes vocalistas de sua história, mas o estilo deve muito ao piano, teclados e sintetizadores.
Pouca gente fala sobre os maiores tecladistas do rock com o mesmo entusiasmo que se fala de outros instrumentos, e justamente para reparar essa injustiça o Vi Shows fez super pesquisa… e após muitas deliberações e assembléias Jedi … montamos nossa lista dos Top Keyboard Players de todos os tempos… mas lembrando que não está em ordem alguma, são os melhores mas sem a pretensão de criar um ranking entre esses inspirados músicos.
- Nicky Hopkins – o pianista inglês foi o maior arroz de festa do rock nos anos 60 e 70, já que após largar os estudos eruditos do instrumento caiu de cabeça na cena do blues rock que eclodia no início dos anos 60 em Londres. Nicky participou de shows e gravações com o The Who, Jeff Beck, Badfinger, The Beatles, Neil Young, The Kinks, Led Zeppelin, Nilsson, David Bowie, Rod Stewart, Rolling Stones, Jefferson Airplane (tocando com a banda no Woodstock Festival em 1969), Steve Miller Band e fez parte do Quicksilver Messenger Service E da Jerry Garcia Band.

- Steve Winwood – é um nome que não podia faltar nessa lista, afinal sua carreira já entrou na sexta década e sempre esteve em evidência, navegando entre gêneros como o rock, soul, rhythm and blues, blues rock e pop. O inglês tem diversos mega hits, tanto como solista quanto como membro do Blind Faith (com Eric Clapton), Traffic e Spencer Davis Group. Apesar de ser um multi instrumentista Winwood se consagrou com seu órgão Hammond B-3 de pegada blues em gravações históricas com veteranos do estilo como Muddy Waters, John Lee Hooker, T-Bone Walker, Howlin’ Wolf, B.B. King, Hendrix, Sonny Boy Williamson II e Eddie Boyd. Nos anos 80 se firmou com estilo mais pop, entre os grandes hitmakers da década.

- Billy Preston – o norte americano virtuoso no Hammond e que mandava bem no Fender Rhodes, além de referência obrigatória do Boogie e das harmonias soul nos teclados. Teve sucesso como solista em especial na virada dos 60/70´s, com a mágica aura de ter sido no fim dos Beatles praticamente um quinto membro da banda. Mas também foi através do feeling apurado e voz cheia de balanço que se destacou.

- Ray Manzarek – foi um dos mais inspirados tecladistas da história e que se eternizou junto ao mito do The Doors, banda que nunca teve baixista… pois com seu Rhodes Piano Bass, Ray fazia melhor as levadas que a maioria dos baixistas disponíveis… mas foi com o seu órgão Vox Continental, preferido das bandas psicodélicas dos 60´s , que garantiu seu lugar na lista, sendo daqueles poucos artistas que precisam de uma rápida audição para serem identificados em segundos… simplesmente um mestre e ser humano inspirado, sempre orientado pelos ideais de Paz e Amor, onde militou sem descanso em toda vida.

- Elton John – nos anos 70 Elton foi um super star do rock, e colocou seu piano em destaque em álbuns e hits memoráveis, que nem mesmo sua carreira oitentista conseguiu destruir. No instrumento o cara tem uma pegada clássica que marcou gerações. Vi a primeira vez ainda criança com Bennie and the Jets no programa infantil Muppet Show, mas Elton além de uma das vozes mais conhecidas no planeta, é um magnífico pianista, eternizando seus mega hits setentistas com teclados e sintetizadores que entraram para a história do rock.

- Stevie Wonder – já era uma estrela consagrada aos 21 anos, sempre tratado como artista prodígio e genial, mas foi somente na sua fase adulta , quando marcou o pop rock e o som da Motown de forma irreversível, com álbuns como Talking Book e Innervisions, que levou a sonoridade funky de seu órgão Clavinet e sintetizadores analógicos para as massas em hits eternos dos anos 70 e 80.

- Jon Lord – para muitos o maior de todos os tempos…, Lord levou o órgão ao Heavy Metal, sendo sem dúvida o grande representante do estilo, sendo uma das forças motrizes do Deep Purple ao longo da longa e bem sucedida carreira. Lord foi treinado como pianista clássico mas atuava com a mesma de desenvoltura no blues, jazz e rock, chamando com sua banda a atenção com o clássico “concerto para banda e orquestra de 1969” (ver link), composto pelo mago Lord.

- Rick Wakeman – se existe um tecladista que marcou época e que criou um estilo próprio foi Rick Wakeman. Sempre foi dado aos exageros, sendo uma estrela do rock progressivo e sinfônico. Considerado por muitos, como as mãos mais ágeis dentre todos os tecladistas, utilizando pianos (acústicos, elétricos e eletrônicos) , sintetizadores (Minimoog e Mellotron), e todos os tipos de órgãos como o Hammond, Clavicórdios e muitos outros.

- Keith Emerson – outro mestre dos anos 70, considerado por muitos o responsável por levar o tecladista para a frente das bandas no palco, chegando a jogar o instrumento do palco, mas seu maior trunfo sempre foi a técnica e visão sinfônica que conseguia impor às canções progressivas que marcaram sua banda o ELP (Emerson, Lake and Palmer).

- Vince Clarke – o compositor e instrumentista inglês é um dos mestres do synthpop e da programação, participando do início do Depeche Mode quando colocou a banda no mapa com o single “Just Can´t Get Enough“, mas saiu na sequência para formar o bem sucedido Yazoo (com a cantora Alison Moyet), banda que bem no início dos 80´s conquistou as pistas com singles inovadores. Mas foi à partir de 1985 com seu novo projeto o Erasure, que levou sua sonoridade ao máximo, sempre com hits perfeitos e dançantes.

- Chris Lowe – (Pet Shop Boys) – o britânico é conhecido como o integrante mais discreto da dupla Pet Shop Boys, formada nos anos 80 com o seu amigo Neil Tennant, e que trouxe ao synthpop oitentista uma sofisticação até então nunca vista, e a mágica acontecia principalmente em seus teclados e sintetizadores Fairlight CMI, Korg Triton Extreme, Korg M3 e Emu Emulator. Simplemente impossível pensar os anos 80 sem seus arranjos luxuosos e pulsantes.

- Jerry Lee Lewis – um dos pioneiros e maiores estrelas do rock dos anos 50, mestre do piano com o apelido de “the killer”, Jerry surgiu cantando música gospel nas igrejas pentecostais do sul dos Estados Unidos, mas desde cedo mostrou talento nato para os teclados que mostrou em seu mix de rhythm and blues, boogie-woogie, gospel e country, brilhando no surgimento do estilo com Elvis Presley, Roy Orbison, Carl Perkins e Johnny Cash como um dos astros da mítica gravadora Sun Records.

- Johnnie Johnson – seu trabalho com a lenda Chuck Berry o levou ao Rock and Roll Hall of Fame tardiamente, pois Johnnie levou todo conhecimento acumulado como membro de orquestras de jazz e blues para a “banda de Berry”. Chuck ao ver a quantidade de harmonias intrincadas de seu piano, transpôs frases inteiras do piano para a guitarra, e assim de forma descompromissada trouxe um som rítmico e melódico que as guitarras nunca haviam tipo. Com o tempo todos sacaram que Chuck Berry escreveu letras e algumas passagens para canções que Johnnie Johnson tocava por anos como “Ida Red“, “Maybellene” e “Wee Wee Hours“.

- Richard Wright (Pink Floyd) – Richard Wright foi o responsável por uma sonoridade original para o instrumento, investindo tempo na criação de efeitos sonoros inéditos que ajudaram a criar a fama do Pink Floyd. Sua criatividade o tornou referência de inovação colocando o músico para os floydmaníacos, como tão essêncial como Roger Waters ou David Gilmour para a formação da banda.

- Ben Folds – é bem verdade que nos últimos 20 anos, o tipo clássico de pianista de rock começou a entrar em extinção com a era dos sintetizadores e programações eletrônicas, e justamente nesse quesito é que Ben Folds é um achado, pois o cara tem o estilo e balanço necessário para renovar o piano na mesma pegada de Jerry Lee Lewis, Elton John e Billy Joel. Chamou atenção com o quinteto Ben Folds Five e agora brilha em carreira solo.

- Dave Greenfield (The Stranglers) Os heróis do Punk rock inglês conseguiram espaço na new wave, post-punk e art rock muito em função da versatilidade, técnica e sofisticação de Dave Greenfield. O cara chamou atenção ao ser comparado ao mestre Manzarek, mas sem se acomodar, buscou sonoridade própria e soube se re-inventar flertando com ritmos, eletronices e sonoridades que emularam até a bossa nova.

com diversos samplers digitais. Numa era sem muitos solistas, brilhou em canções como “No More Heroes”, “Duchess”, “European Femmale” e no cover do clássico “Walk on By” de Burt Bacharach, prova da versatilidade do músico.[/red_box]
- Nick Rodes (Duran Duran) – Nos anos 80 poucos tecladistas tiveram a mesma evidência que Rodes, que além encarcar os sons que toda banda queria ter, mostrava carisma e o estilo necessário, para que em poucos anos o Duran Duran saísse dos bares de Birmingham na Inglaterra para os maiores estádios do mundo. Já em 1981 seu primeiro single “Planet Earth” vendeu mais de 2 milhões de cópias. A banda e a sonoridade de seus teclados evoluíram num mix de rock, funk e eletrônica que deu cara a toda uma geração.

- Brian Eno é um músico, compositor e produtor musical britânico, um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento da ambient music, mas talvez seja mais reconhecido pela sua passagem pelo grupo de poprock Roxy Music, e palas suas parcerias com David Bowie, Robert Fripp, David Byrne e John Cale, além de ter produzido discos básicos dos Talking Heads, Devo, U2, Laurie Anderson, Coldplay, Paul Simon, Grace Jones entre outros.

- Donald Fagen (Steely Dan) – Fagen nasceu em Passaic (Nova Jérsei)nos Estados Unidos, é cofundador, cantor, arranjador e principal compositor da banda Steely Dan, fundada com seu parceiro Walter Becker, se destacando pelo pop rock cheio de pegada e harmonias jazzísticas, que consagrou o pop adulto com sofisticação e detalhes em cada canção. Mantém bem sucedida mas esporádica carreira solo.

- Ralf Hütter (Kraftwerk) – Juntamente com o estudante de arquitetura e músico de jazz ocasional Florian Schneider, Hütter fundou um dos grupos mais revolucionários de todos os tempos, tirando da teoria a música eletrônica em improváveis albuns nos anos 70, que os transformou na primeira e maior referência do estilo, influenciando o pop e a música de vanguarda simultâneamente, sendo hoje um dos grupos mais sampleados do mundo.

Quem você colocaria na lista dos maiores tecladistas do Rock ??
Ron Russell do SPARKS e Mick Karn e Richard Barbieri, baixista e tecladista do JAPAN, ao lado de David Sylvian, sendo que Karn possui também maravilhosa carreira solo onde também toca teclado. Como bonus, o que Jon Oliva e o produtor Paul o’neill fizeram no Savatage e na Trans-Siberian Orchestra é notável!
Achei um bom ranking. Como todo ranking, falta gente, afinal é beeeem difícil elencar 20 nomes somente (e tem um tanto de subjetividade nisso, claro). Entre todos os nomes do Rock, acho inegável que Rick Wakeman e Keith Emerson foram os mais inovadores, não só na cena do Rock Progressivo, mas também no Rock em geral. Ninguém conseguiu fazer algo tão estupendo como Six Wives ou Brain Salad Surgery, por exemplo. Sei que há controvérsias, mas, como contribuição, os nomes de ambos são inegavelmente importantes para a história dos teclados.
Mas, para citar outros nomes, gosto muito dos trabalhos do Kerry Minnear, que fez uma carreira brilhante no Gentle Giant. Apesar de ser pouco conhecido, assim como o próprio Gentle Giant era pouco conhecido na década de 1970, é um brilhante tecladista, versado em música clássica e multi-instrumentista. Outro sujeito e alto calibre, mais na cena do jazz, é o Joe Hammer, do Mahavishnu Orchestra, uma banda que dispensa qualquer comentário. Outro, pra finalizar, bem importante na cena e que faltou na sua lista (esse eu acho que faltou mesmo haha) é o Tony Banks, do Genesis. Brilhante, simplesmente.
Mas, como comentei anteriormente, é um bom ranking. Alguns nomes bem importantes e seminais no estilo estão aí, e a dificuldade é justamente encontrar espaço pra todo mundo quando se fala nisso! hahaha
Acho que ficou faltando o Matthew Fisher do Procol Harum, com a bela “A whinter shade of pale”.
Faltou o Dave Greenslade, Ken Hensley, Eddie Jobson, Larry Fast e Tony Banks. Tão importantes quanto os citados na lista.