As Top 10 Mulheres do Rock

Top 10 Mulheres do Rock
Nesse dia especialmente dedicado às mulheres, o blog Vi Shows montou um post com uma lista das Top 10 Mulheres do Rock, levando em consideração a qualidade artística e o impacto que cada uma delas teve no estilo.
Como sempre a lista não está em ordem alguma, colocando as 10 escolhidas no mesmo nível, garantindo assim espaço para a diversidade e integridade de cada uma das selecionadas.
[red_box]Confiram nossa lista das Top 10 Mulheres do Rock and Roll[/red_box]
Debbie Harry

Debbie Harry (Blondie) – Deborah Harry foi peça fundamental do punk rock e da new wave americana, Debbie brilhou como poucas artistas na sua longa e bem sucedida carreira, em especial pela sua marcante contribuição na banda Blondie, formação roqueira que ajudou a criar as pontes entre o pós punk e o pop rock, na sua vibrante combinação de Rock, Hip Hop, Reggae e Pós Punk.

Foi símbolo sexual de gerações e referência básica para Madonna entre outras dezenas de cantoras, mas também se destacou em ótimos discos solo e no cinema, onde atuou em mais de 30 filmes.
Sons obrigatórios: “Hanging on the Telephone”, “Heart of Glass”, “Atomic”, “One Way or Another”, “Maria” e “Rapture”
Siouxsie Sioux early 80’s

Siouxsie Sioux (Siouxsie and the Banshees e The Creatures) – A inglesa Siouxsie foi o maior ícone feminino do Punk Rock e do Pós Punk inglês, conquistando o mundo tanto com sua presença altamente cênica e iconoclasta, como com sua peculiar e original sonoridade e imagem construída com os Banshees.

Siouxsie após décadas de turbulências nos Banshees e experimentalismos sonoros nos The Creatures, se aventurou na carreira solo com álbuns e turnês elogiadíssimas, mostrando a força de sua imagem única como musa gótica eterna de gerações.
Sons obrigatórios : “Hong Kong Garden”, “Israel”, “Cities in Dust”, “Christine”, “Happy House”, “Dazzle”, “Arabian Knights” e “O´Baby”.
Rita Lee

Rita Lee (Os Mutantes) – Muito mais que a eterna rainha do RockBr, a paulistana Rita Lee Jones foi figura fundamental na modernização da música brasileira com sua banda original – Os Mutantes, e também como solista, segurando a onda de nosso Rock por toda década de 70, com uma pegada bem Stones junto  aos eternos Tutti Frutti.
Com sua inteligência e bom humor, foi fundamental na consolidação do estilo nos anos 80 e na ascensão feminina para o rock no Brasil em sua bem sucedida parceria com Roberto de Carvalho.

Rita Lee ainda apadrinhou todas gerações posteriores, sempre de forma generosa e autêntica, participando com destaque nos anos 90 na introdução da MTV Brasil.

Sons obrigatórios : “Ando meio desligado”, “Panis et Circensis”, “Ovelha Negra”, “Agora só falta você”, “Lança Perfume”, “Saúde” e “Jardins da Babilônia”

 

Dia da Confraternização Mundial com John e Yoko

Yoko Ono – Yoko mesmo antes de seu polêmico relacionamento com o beatle John Lennon, já era figura central nas esferas mais vanguardistas das artes plásticas, com identidade e visão artísticas sempre sagazes, caracterizadas pela provocação e ativismo pacifista.

Mas além da figura amada e odiada como poucas, Yoko tem produção musical brilhante, tanto com Lennon e sua Plastic Ono Band, quanto nos discos solo oitentistas e nos seus happenings em festivais e nas galerias de arte mais cabeças.

Yoko Ono é uma personalidade única, que sempre deve ser admirada pela coragem, sensibilidade e inteligência que a transformaram num símbolo pop.

Sons obrigatórios : Dont Worry Kioko, Walking On Thin Ice,  Beautiful Boys e No no no.

Janis Joplin – A garota texana que amava música negra e imitava em casa Tina Turner e Aretha Franklin, virou um furacão do rock em pelo flower power dos anos 60, e mesmo com pouco mais de 3 anos de carreira e somente 3 álbuns de estúdio, ficou eternizada pela voz, sensibilidade e porra louquice hippie.

Joplin apesar do brilho e força sem igual nas performances, não resistiu aos excessos de sua época, mas a autenticidade e peso de seus eternos blues rock, renovaram o mundo para todas mulheres, quebrando barreiras para as novas gerações e sendo referência eterna do Rock and Roll.

Sons obrigatórios: “Move Over”, “Summertime”, “Me and Bobby Mcgee”, “Maybe”, “Down on me” e “Combination of the Two”.

Tina TurnerO que falar de Tina Turner que ainda não tenha sido dito ? Afinal, a cantora americana iniciou carreira no fim dos anos 50 com o mito Ike Turner, um dos precurssores do rock, e com seu talento e magnetismo ganhou destaque transformando a banda de Turner na dupla Ike & Tina Turner, dona de mega hits nos anos 60 e 70.
A relação entre os dois foi se deteriorando junto com o sucesso e drogas, bem retratados em sua autobiografia, “I, Tina”, publicada em 1986 e que deu origem ao filme de mesmo nome.

Como solista Tina Turner se reinventou nos anos 80 como ícone pop, superando os problemas e se tornando uma das artistas mais populares do rock, tendo vencido 8 Grammys e vendido mais de 200 milhões de cópias no mundo todo. Também se destacou no cinema, tanto no clássico Tommy (opera rock do The Who), quanto no filme Mad Max além da cúpula do trovão.

Sons obrigatórios: “A Fool in Love”, “River Deep – Mountain High”, “Proud Mary” e “Nutbush City Limits” com Ike Turner, além de “Let’s Stay Together”, “Private Dancer”, “What’s Love Got to Do with It”, “One of the Living” e “It’s One Love” como artista solo.
Karen O (Yeah, yeah, yeahs) – A norte americana nascida na Coréia do Sul é a mais nova da lista e super merecedora do status, tanto pela recente e instigante incursão como solista, mas principalmente pela qualidade de seu grupo Yeah Yeah Yeahs, fundamental no Indie Rock e no revival atual do pós punk oitentista.

Além da música, Karen é referência no mundo do design e da moda, se preocupando com sua imagem em constantes colaborações com o designer  Christian Joy na busca de uma identidade própria.

Também desenvolveu diversas colaborações musicais, com artistas como os The Flaming Lips ,  Swans ,  N.A.S.A.  e James Iha (Ex.Smashing Pumpkins), além das trilhas sonoras em produções como “House of Wax”, “Jackass 2”, “Jackass 3D” e “The Girl with the Dragon Tattoo”. Também trabalhou com o cineasta Spike Jonze em comerciais e no filme “Where the Wild Things Are”.

Sons obrigatórios: “Sacrilege”, “Subway”, “Mosquito”, “Zero” , “Heads Will Roll”, “Skeletons”, “Gold Lion”, “Cheated Hearts” e “Indian Summer”.

Bjork 2015

Bjork (Sugarcubes) – a cantora e compositora islandesa, é para sua pequena ilha o mesmo que Bob Marley foi para a Jamaica, pois além do super sucesso em toda carreira, conseguiu projetar a Islândia no cenário do pop, abrindo espaço para uma série de novos e instigantes artistas (veja aqui mais artistas da Islândia).

Se destacou no fim dos anos 80 com a banda Sugarcubes, que a lançou para bem sucedida carreira solo, que trafegou do pop, para o eletrônico até a fase atual bem experimentalista e multimídia. Bjork também se destacou nas artes digitais, com projetos de APPs e álbuns digitais, mas sua presença no cinema também foi relevante, em especial com o diretor Lars von Trier, quando interpretou Selma no filme “Dançando no Escuro”, que lhe rendeu a Palma de Ouro em Cannes como melhor atriz em 2000.

Sons obrigatórios: “Deus”, “Birthday” e “Regina” com os Sugarcubes e “Human Behavior” , “Earth Intruders”, ” Innocence” e “Declare Independence” como solista.

 

Patti Smith

Patti Smith – original de Chicago, Patti Smith se tornou uma das maiores referências intelectuais da cena de Nova Iorque nos anos 70, onde como ativista, poetisa, compositora e cantora, criou forte imagem associada à emergência do punk rock e da cena New Wave. Despontou em 1975 com seu álbum Horses, considerado no meio artístico um dos trabalhos mais influentes da história do rock.

Entre o fim dos anos 70 e o início dos anos 80, lançou seus principais discos e marcou gerações com seu espírito rebelde e ativismo político.

Com o Patti Smith Group obteve seu maior sucesso comercial, com o single Because the Night – escrito em parceria com Bruce Springsteen. Após longo hiato nos anos 80, reapareceu com o ótimo álbum Dream of Life, e desde então vem de forma bissexta, se mantendo na ativa com álbuns, shows, participação em festivais e projetos culturais.

Sons obrigatórios: “People Have the Power”, “Because the Night”, “Dancing Barefoot”, “Rock n Roll Nigger”, “Free Money”, “Gloria” e “Redondo Beach”.

Joan Jett – a compositora, cantora, guitarrista e baixista norte-americana é uma das figuras mais emblemáticas do rock e pode ser considerada a rainha do estilo, já que ainda nos anos 70 fez história com a fúria proto punk das The Runaways, e que após sua implosão se manteve em alta na carreira solo com os the Blackhearts.

Sua música calcada na batida 4 x 4 e nos três básicos acordes do estilo, é uma verdadeira instituição, mostrando a sua pegada roqueira em estado bruto e que nunca se vendeu por hits ou polêmicas baratas. Joan Jett é um grande exemplo de integridade e atitude, como poucos artistas pop conseguiram ter na carreira. Joan é um daqueles artistas que em poucos segundos se identifica, tem personalidade de sobra e faz disso sua marca registrada.

Sons obrigatórios: “Bad Reputation”, “I Love Rock and Roll”, “Do you Wanna Touch Me?”, “I hate myself for loving You”, “Crimson and Clover” e “Little Liar”.

[red_box]Top 10 Mulheres do Rock !! E aí pessoal !! Curtiram a lista ? Quem vocês acham que poderia estar presente ?!! Comente abaixo !![/red_box]

Playlist – As Top 10 Mulheres do Rock

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