Top 50 canções de 2019 + Playlist Top50 2019 Vi Shows

Top50 Songs 2019

Anualmente o Vi Shows monta sua lista de melhores do ano, esse ano foi um pouco diferente, com a Assembléia Jedi usando de poderes nunca antes utilizados, montando sem nenhum tipo de deliberação a lista com o Top 50 de 2019.

Se especula que mais de 300 álbuns passaram por um enorme processo de seleção e que uma playlist macro foi sendo montada para incansáveis audições aleatórias em todo complexo do universo do Vi Shows.

Não perdemos nenhum dos principais lançamentos de artistas consagrados e novatos., focados na ideia de enxergar a produção musical de todo planeta à partir do Brasil. 

Nossa primeira lista é o Top 50 canções de 2019, com as principais canções do ano. Independente do estilo e origem dos artistas, tendo como critérios escolher somente músicas lançadas nesse ano. Excetuam-se é claro as coletâneas e compilações, já que buscamos somente os lançamentos originais ou ao vivo que tiveram destaque no ano. Também procuramos montar uma listagem ampla que privilegia somente uma canção de cada artista ou grupo escolhido, garantindo maior diversidade de estilos e opções para ampliar a base de artistas do blog e de nossa audiência.

Vale ressaltar que essa lista não está em nenhuma ordem específica, sendo um TOP 50 dos principais sons de 2019.  Aproveitem e escutem no volume máximo !!
The Flaming Lips, abre a lista com a ótima “Race for the Prize”, som original de 1999 do álbum The Soft Bulletin – e que registrada em 2016 ao vivo no Colorado (US) com orquestrações e corais brilhantes, que deixaram a canção com cara de épico.
Demorou um pouco mas Jenny Lewis lançou seu quarto trabalho de inéditas, On The Line em março de 2019, de onde destacamos a inspirada e solar “Red Bull & Hennessy”, que me lembra mesmo os melhores momentos de Stevie Nicks nos 70’s.
Queen Zee – Banda de Liverpool que puder ver ao vivo esse ano e garanto que são uma das bandas novas mais legais do momento, com as doses certas de rock, atitude punk e ótimas melodias, como mostradas na canção escolhida, o single “Idle Crown”.
A inglesa Marika Hackman lançou esse ano seu terceiro álbum, Any Human Friend, recebendo ótimas críticas e ganhando cada vez mais espaço em grandes festivais. Mas confesso que fui escutar “Hands Solo”, por curiosidade pelo nome da canção, e de cara me impressionei com a melodia perfeita e o climão Mezzo-Pop/ Mezzo-Melancólico. Sonzeira !! 
Nick Cave – O único perigo do álbum Ghosteen é ficar apaixonado pela força poética e pelos climas de canções como “Waiting for You”, que passam toda emoção e tristeza do mundo em cada nota e verso. Tocante e original como somente Nick Cave é capaz de ser.
O Indie pop do Better Oblivion Community Center, não tem nada de original nem de revolucionário, mas se calca nos vocalizes de Phoenix Bridges e Conor Oberst, para mostrar suas armas. Repleto de canções simples mas cheias de inspiração e bom gosto.. A força de “Dylan Thomas”, mostra que o grupo tem muito ainda pra mostrar. Dá vontade de cantar junto 
Bob Mould – O underground vem alimentando a cena musical com sons fodas em todos os estilos, e em 2019 o veterano rocker alternativo Bob Mould, veio com um super álbum, “Sunshine Rock”, de onde sacamos a canção homônima como um dos melhores e mais urgentes sonzeiras do ano.
beabadoobee – Assim mesmo tudo em minúsculo, se escreve o nome do grupo beabadoobee, o “one girl group” de Beatrice Kristi Laus, inglesa de ascendência filipina, dona da canção PopRock mais legal de 2019…a lista não tem top1… mas se tivesse…, não ficaria feio ter “Space Cadet” no topo. 
O trio australiano DZ Deathrays, que além de um nome legal vem desde os primeiros álbuns com uma ótima proposta musical, valorizando a pegada roqueira meio grunge, mas cheia de boas e originais melodias, que os colocam em igualdade com bandas mais incensadas aqui da lista com “Still no Change”.
Kawala – “Heavy in the Morning” poderia ser somente mais uma baladinha Indie folk para cantar junto como tantas outras, mas na real o Kawala, banda original do norte de Londres, consegue ser sublime na combinação das vozes de Jim Higson e de Daniel McCarthy, em harmonias perfeitas e que justificam todo hype em torno dos caras.
Perry Farrell já fez de tudo na vida, e talvez por isso mesmo, quase nem escutei seu novo álbum solo…, mas a sonzeira de “Pirate Punk Politician” é um dos rocks mais fodões de 2019, lembrando os Jane´s Addiction em seus melhores momentos, corram atrás e ouçam o disco todo, porque o cara mostrou serviço pra valer em 2019.
Rolling Blackpool Coastal Fever é um dos nomes mais pretensiosos e bobos que já vi numa banda, mas confesso que não perco nada que lançam, e “Read my Mind” é linda, pop e até bem roqueira para os padrões do alt-indie da década que se encerra… leiam minha mente…se puderem… se puderem !! Mais um som mega que chega da Austrália em 2019 !!
Rina Mushonga – O pop se faz presente na lista com a sonzeira de “Narcisc0”, canção vibrante de Rina Mushonga, cantora nascida na Índia mas de família do Zimbábue, que primeiro se radicou na Holanda e que agora vivendo na Inglaterra se consolida como uma das artistas mais elogiadas pela crítica em 2019, com seu álbum In a Galaxy.
Sheer Mag – O grupo da Pennsylvania Sheer Mag, vem álbum após álbum se consolidando como uma força positiva na renovação do rock. Do álbum – A Distant Call, selecionamos a setentista “Steel Sharpens Steel”, com os ótimos vocais de Tina Halladay, e com uma aura rocker que emula com originalidade riffs que ficariam bonitos no AC/DC.
Sneaks – Um dos sons que mais curto dançar de 2019 é “Money don´t grow on Trees” das Sneaks, pós punk minimalista e bem original radicado em Washington DC. Caiam de cabeça nesse som, recomendo de ponta a ponta.
O Wolf Parade é um dos preferidos do Blog desde que descobri a banda em 2017. Nesse ano o grupo formado em Montreal (Canadá), soltou o ótimo EP – Forest Green, de onde selecionamos a inspirada “Against the Day”.
Os norte americanos Mercury Rev historicamente oscilam entre a psicodelia, o dream pop e o rock alternativo, nesse ano lançaram Bobbie Gentry’s The Delta Sweete Revisited, onde reinterpretam o álbum “Delta Sweet” (1968) do cantor Bobbie Gentry, com diversas cantoras convidadas a cada faixa. Selecionamos a linda “Sermon”, interpretada Margo Price, jovem destaque do alt country.
Michael Kiwanuka, lançou nesse ano o ótimo álbum KIWANUKA, dando peso ao seu projeto repleto de Soul e Psicodelia. O disco é primoroso, ficando difícil escolher uma faixa somente, ficando para “You Aint the Problem” a nobre tarefa.
The Claypool Lennon Delirium é um projeto de Les Claypool (Primus) com o filho de John Lennon, o talentoso Sean Ono Lennon. O novo álbum do grupo, South of Reality, é brilhante, indo da psicodelia sessentista ao progressivo normalizado para o século 21. Selecionamos a ótima “Amethyst Realm” para a Playlist.
Durand Jones – “Morning in America” sonzeira de Durant Jones & the Indicators, é daquelas canções que só precisam de uma audição para entrar em qualquer lista de sons top. As influências do soul setentista são mais do que claras, mas tudo com um senso de urgência brutal e musicalidade orgânica e apurada. Aumentem mais o som pra ouvir essa 😉
Rasha Nahas é uma brilhante cantora e compositora palestina, que consegue unir a tradição do oriente médio com a atitude punk rock e com um lirismo particular que emana o melhor de Patti Smith e do art-rock com muita personalidade. Ouçam “The Clown”, e tentem não se apaixonar pela sonoridade e lirismo de Rasha.
Refused – Os suecos do Refused, sempre foram uma banda muito politizada, e em War Music, se reinventam com propriedade, como brilhante single “I Wanna Watch the World Burn” deixa claro. Boa trilha para a luta contra o neofascismo.
Karen O + Danger Mouse – Karen O, rainha dos anos 00’s com os Yeah Yeah Yeahs, se juntou à Danger Mouse, ex- Gnarls Barkley, para fazer um álbum dançante e bem sacado. Tente não querer dançar e cantar junto com o single “Turn the Light”.
Ruben Radá – Um dos mais veteranos da lista é o uruguaio Ruben Radá, que lançou o single “Negro Rock” no primeiro semestre, e que não saiu mais de nosso play durante todo ano. Para quem não conhece, Radá é uma lenda local, que passa pelo rock, soul, psicodelia e toda tradição do Candombe e da música cisplatina.
Sundara Karma – “Greenhands” sonzeira dos ótimos ingleses Sundara Karma, emula a melhor fase de Bowie sem soar como uma diluição. Uma aula de bom gosto para essa época onde o pop está cada vez mais vazio e dedicado ao entretenimento.  
Ian Brown lançou no início do ano seu primeiro trabalho inédito em ano, após o hiato de sua carreira solo com a volta dos Stone Roses. Mesmo irregular, o disco tem momentos brilhantes como o single “The dream And the dreamer”.
Black Pumas e seu single “Black Moon Rising”, mostram que a dupla Adrian Quesada (instrumentos e produção) e Eric Burton (vozes), querem simplesmente o topo. Não se pode passar por 2019 sem ouvir o álbum no volume máximo.
Black Midi é uma banda de rock experimental de Londres, que abusa do artrock em seu sensacional álbum de estreia Schlagenheim, de onde selecionamos o single “953”. Adoro cada segundo do álbum, um dos melhores trampos de estréia do milênio.
CHAI – O quarteto CHAI, composto por 4 japonesas inspiradas na atitude punk e sonoridade festeira de grupos como CSS, Gorillaz e Basement Jaxx, lançou nesse ano o ótimo álbum PUNK, de onde selecionamos a irresistível “Choose Go!”.
Fontaines D.C. – Direto da Irlanda o Fontaines D.C. talvez tenha sido a banda nova de 2019 que mais tenha crescido nesses 12 meses, e para quem ainda não ouviu, “Boys in the Better Land” é um verdadeiro petardo e mostra uma banda pronta para o topo. Vale a pena ouvir o álbum de ponta a ponta. #FicaDica
Atualmente é claro que é Johnny Marr quem garante o legado dos Smiths, não somente por questões políticas e ideológicas que “cancelaram” seu ex-paceiro Morrissey, mas por que desde que Marr ganhou voz em ótima carreira solo, lança a cada ano canções e inspiradoras. Para 2019, trouxe ao mundo “Armatopia” que mostra o compositor, guitarrista e agora cantor em ótima fase. 
Viagra Boys – O nome é tão ruim que é bom, os Viagra Boys, emulam o finado The Fall no single “Sports”, com doses precisas de niilismo e non-sense que ajudam a fazer com que nada faça mais sentido.
  • Sharon Van Etten estava até 2014, num universo mais underground, mas nesses últimos 5 anos ganhou fama internacional, tanto com as canções que entraram com destaque na série Twin Peaks, bem como em seu trabalho como atriz na série OA. Além disso teve seu primeiro filho e se formou em psicologia, num turbilhão de mudanças em sua vida. Pra fechar, lançou nesse ano, o álbum Remind Me Tomorrow, de onde sacamos o single “Seventeen” para o Top 50 .
Liam Gallagher – Eu realmente não esperava muito da carreira solo de Liam Gallagher, mas no seu segundo trampo 100% solo, manda novamente uma combinação perfeita de rockões melódicos e baladas redondinhas que reforçam o ícone do britpop no topo em pleno 2019. Ouçam “Shockwave” !
Que sonzeira é o single “Boa Memória” do grupo português Capitão Fausto, que talvez tenha feito o melhor álbum no idioma de 2019. É inegável que a sonoridade dos caras além de inspiradíssima, esbanja referências dos 60’s, bebendo nos Beatles e no Tropicalismo com um frescor mais do que necessário.
Soccer Mommy, cantora e compositora de Nashville, novamente representa em “Lucy”, mais um belo exemplo de sua grande capacidade como criadora de climas e melodias certeiras, e que ajudam a colocar o tal do Indie Rock no lugar certo. Quero mais mommy !! 
  • O Él Mató a Un Policia Motorizado é um dos grupos mais legais do rock latino, e com o single “El Perro”, os argentinos conseguiram, bem no finalzinho do ano, um lugar de destaque no Top 50. Fora que a canção é um inspirado hino de amor aos animais.
    O Wilco também chegou bem no finzinho do ano, com “Everyone Hides”, sonzeira legal do álbum Ode To Joy. Na canção o grupo vem doce, inspirado como nas suas mais inspiradas e melhores fases.
Gog e Asfixia Social – Juntar o rapper GOG com os roqueiros do Asfixia Social já era boa ideia. Acrescentar a isso um conceito social de inclusão e colaboração convidando adolescentes do coletivo VoPo para a faixa, coloca o crossover “A cara do Inimigo” dos heróis do underground na lista com méritos de sobra.
Juro que não conhecia o King Gizzard & The Lizard Wizard, mas precisei somente de 40 segundos para já achar tão animal que virei fã. Agrada a todos malucos… olha só o verso mais emblemático  de “Mars for the Rich” – Red Mars, The czars, Live large, Red Mars for the rich, rich, rich, Rich… prá ouvir no clima da revolução.
Rammstein – O que dizer do Rammstein!? O grupo alemão não gravava nada há tempos e voltou com um álbum mais do que brilhante, indo além de sua sonoridade tradicional e conseguindo mesmo em alemão, alcançar uma audiência global. O legal é que você pode escolher se quer dançar, bater cabeça ou filosofar sobre o planeta na ótima “Deutschland”.
O outro brasileiro da lista é o Bike, que chega numa viagem psicodélica que bebe em ritmos e harmonias bem brasileiras, ajudando-os a encontrar um caminho original para um som que é comparado a muitas bandas psicodélicas atuais. A real é que sons como “Divinorum” são certeiros e colocam a banda na lista com todo destaque.
Billie Eilish – Esse ano eu comecei a pensar mais no que faz um single perfeito, e dependendo do peso do item dançabilidade, alguns sons se destacam como o Pop Girl Power da adolescente Billie Eilish, que marcou 2019 com o single “bad guy”.
The Specials – “B.L.M.” ou “Black Lives Matter” dos veteranos The Specials é meu som preferido da lista por ser universal, inteligente e com uma linha de baixo digna dos melhores momentos de James Brown, Funkadelic ou até Fela Kuti. Embalado uma letra que narra o racismo histórico em cada momento da Inglaterra e do mundo.
O paulistano Thiago Pethit saiu de um álbum brilhante e super roqueiro para uma ópera pop existencialista e política. Ao se reinventar, enveredando pelo rap como poesia falada, e apostar em orquestrações grandiosas, se deu muito bem. “Mal dos Trópicos” é animal, perfeita para nosso apocalipse tropical.
Squid – Que som é esse ?! Squid ?! Parece o DEVO em seu melhor momento mas também me lembrei do Talking Heads sei lá !! Mas “The Cleaner”, single do grupo de Londres, gruda pela ótima letra e também pelo conceito musical, meio esquisito e divertido. Como não amar um pouco de ironia em meio ao non sense generalizado.
Burna Boy – Eita sonzeira !! Bora pro pop africano de Burna Boy, artista nigeriano que bombou em 2019 e com o pé na porta me obrigou a colocá-lo na lista representando o Afro Pop com ótima participação da cantora Jorja Smith no single “Gum Body”.
Lana del Rey – Se vale pop na lista do Vi Shows então Lana del Rey é a Deusa de 2019, lançou um álbum cheio de ótimos sons e soube se manter no topo cada vez mais poderosa e influente !! “Doin’ Time” cita milhões de sons, numa metralhadora de referências onde a mais óbvia é o clássico Summertime dos irmãos Gershwin.
Viva o Best Coast, que chegou após 5 anos de hiato com um single para matarmos a saudade do poprock solar e perfeito que sempre fazem. Hora de aumentar o som e aprender a cantar junto “For the First Time”.
O Foals fecha a lista com “Black Bull”, sonzeira do álbum Everything Not Saved Will Be Lost  Pt. 2, mostrando que o rock está bem vivo e gritando na porta da nova década para voltar ao topo. Ótimo som do grupo inglês para fechar em alta a listinha 🙂

 

Gostaram ? Mandem as suas favoritas nos comentários e me falem quais mais curtiram !! Fiquem com 3,5 horas de sons em nossa playlist Top 50 2019 – melhores canções do ano !

 

 

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