Músico Pernambucano que começou sua jornada musical junto à cena manguebeat na primeira formação da Nação Zumbi e passou também pelo Mundo Livre S/A.

Lançou em 1998 seu primeiro trabalho solo Samba pra burro, e chegou a ganhar na época o prêmio de melhor disco do ano pela APCA.

Seus próximos trabalhos foram Condom Black (2001), Sem gravidade (2003) e Certa manhã acordei de sonhos intranquilos (2009).

Neste ano de 2012 lançou seu quinto trablho (The moon 1111) e acompanhado por um trio de cordas, levou o show desse álbum ao Sesc Vila Mariana nos dias 21 e 22 de novembro (2012), que segundo Otto a inspiração desse trabalho veio de François Truffat, Pink Floyd, Fela Kuti e Odair José.

Dos músicos pernambucanos (Lenine, Chico Science, Lirinha entre outros) que eu tanto curto, acho que o Otto é que tem a performance mais louca em cima do palco. Alguns músicos e bandas tem o costume de interagir (o que é sempre muito bom) com o público presente, mas o Otto supera essa galera, ele não apenas interage, ele faz o show junto com o público mesmo!

Cheguei no show com uma expectativa até baixa, por ser um show em teatro, onde normalmente as pessoas ficariam “paradas”, mas fui surpreendido, o Otto não deixou isso acontecer.

Numa performance onde deitou no chão e rolou, pulou no palco, deu voltas pelo teatro passando entre as cadeiras várias vezes, brincou muito com o público ele também cantou:

Exu Parade; The moon; Filha; Dias de Janeiro; Janaina; Ela Falava; A noite mais linda do mundo; Crua; Saudade; Ciranda de Maluco; DP; TV a cabo; Cuba e Dia claro.

E no bis voltou com:  6 minutos; Ogan di belê e Renault / Peugeot.

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