Em anos e anos de vida esse foi o meu segundo show do Macca, o primeiro foi o histórico show no Maracanã em 1990 com quase 200.000 pessoas.

Como o referido concerto foi um marco, eu propositadamente não fui ao show do Pacaembú no meio da década de 90, afinal a memória afetiva do show carioca estava fresca e não acreditava que o show poderia ser melhor que  o “original”. Que besteira !!

Torço para o Paul chegar aos 100 e garanto que não perderei nunca mais um show, afinal o cara é a história da música Pop, compositor, cantor, letrista e instrumentista privilegiado.

Nada como 20 anos para deixar o registro do Maraca no passado e cheio de expectativa encarar a Maratona do Show de segunda feira no Morumbí.

A organização foi trágica, além do fiasco na venda de ingressos, a chegada e saída do Estádio foi mais que precária, e após 4 horas de transito cheguei com toda trupe no estádio… depois de caminhadas, filas e afins, finalmente estava pronto para ver novamente o Beatle mais melódico e criativo de todos.

Paul tem um repertório inegualável, onde transita da sua boa carreira solo para os mega clássicos dos Beatles, e à partir de seu carisma e talento aparece o incrível lado performer, que transformou o estádio numa gigante máquina de emoções.

A chuva que castigou a cidade, deu uma pequena trégua e deu para sentir a vibração no ar logo de cara, com uma abertura da força de “Magical Mistery Tour”, “All my loving” e “Jet”.

O público? Família total.
Congregando paulistas, cariocas, mineiros, paranaenses, baianos, cearenses, paraenses e afins, qualquer pesquisa constataria, o maior desvio padrão etário de um show de Rock em Sampa, de todos os tempos.

Sir Paul McCartney não somente lotou 2 noites de show, mas levou todos em uma viagem sonora de 4 décadas,
onde as canções novas brilharam junto a clássicos épicos como “Hey Jude”, “Living and Let Die”, “Blackbird”, “Something” (ponto alto do show) e a Heavy Metal “Helter Skelter”.

Diferente de 1990, o show não me levou às lágrimas, talvez pela distância do palco ou mesmo pela minha larga experiência em festivais e concertos, mas foi mesmo inesquecível e até sons que no dia a dia eu me recuso a ouvir como “Yesterday”, “Let It Be” e “Ob-La-Di-Ob-La-da” emocionaram e transformaram o estádio no maior coral do mundo.

Se faltou algo… não vou criticar nada pois se não tocou “Ebony & Ivory” que eu queria ouvir MUUIITOO, valeu por “I’m Looking Through You” (que nem sempre ele toca) e as sonzeiras imortais de “Paperback Writer”, “Day Tripper” e “Band On The Run”. ANIMAL !!

E como o público foi dos 8 aos 80, atenção promotores… ORGANIZAÇÃO !! Não é tão difícil tratar o público com respeito e organizar melhor os acessos ao show.

Prá fechar, o setlist do segundo show de Sampa + Fã-Vídeo da preferida Paperback Writer e o ponto alto da noite Something do parceiro George Harrison.

  • Magical Mystery Tour
  • Jet
  • All My Loving
  • Letting Go
  • Got to Get You into My Life
  • Highway
  • Let Me Roll It / Foxy Lady
  • The Long and Winding Road
  • Nineteen Hundred and Eighty-Five
  • Let ‘Em In
  • My Love
  • I’m Looking Through You
  • Two of Us
  • Blackbird
  • Here Today
  • Bluebird
  • Dance Tonight
  • Mrs. Vandebilt
  • Eleanor Rigby
  • Something
  • Sing The Changes
  • Band On The Run
  • Ob-La-Di, Ob-La-Da
  • Back in the U.S.S.R.
  • I’ve Got a Feeling
  • Paperback Writer
  • A Day In The Life/Give Peace A Chance
  • Let It Be
  • Live and Let Die
  • Hey Jude

BIS

  • Day Tripper
  • Lady Madonna
  • Get Back

BIS2

  • Yesterday
  • Helter Skelter
  • Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band
  • The End

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